sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Behold: the world's 10 fattest countries

Foto: Lucas Jackson/Reuters

By Laurie Cunningham — Special to GlobalPost

If you tend to pack on a few pounds over the holidays, blame it on globalization. As the world has grown smaller, we’ve all grown larger — alarmingly so. In countries around the world, waistlines are expanding so rapidly that health experts recently coined a term for the epidemic: globesity.

The common fat-o-meter among nations is body mass index (BMI), a calculation based on a person’s height and weight. The World Health Organization defines “overweight” as an individual with a BMI of 25 or more and “obese” as someone with a BMI of 30 or higher. (To see how you weigh in, use this calculator by the National Heart Lung and Blood Institute.)

Today, one in three of the world’s adults is overweight and one in 10 is obese. By 2015, WHO estimates the number of chubby adults will balloon to 2.3 billion — equal to the combined populations of China, Europe and the U.S.

The rise in obesity coincides with increased modernization and a worldwide explosion in the availability of highly processed foods. In the past 50 years, more of us have started driving to work instead of walking, opening a box of mac ‘n cheese instead of cooking, pushing computer keys instead of plows and taking the elevator rather than the stairs.

“The combination of these factors is driving obesity all over the world,” said James Hospedales, coordinator for prevention and control of chronic diseases at the Pan American Health Organization. “What’s really alarming is that it’s not just the middle aged, it’s children and adolescents. That’s new.”

In honor of Thanksgiving, a U.S. holiday dedicated to eating until we can’t breathe, we decided to take a look at the Top 10 Fattest Countries in the world, based on national health surveys WHO compiled between 2000 and 2008.

Yes, it's a big world after all:

1) American Samoa, 93.5 percent (of population that's overweight)

Traditionally, Pacific Islanders ate native foods high in complex carbohydrates and low in fat, such as bananas, yams, taro root, coconut and fish. Since World War II, an explosion of obesity on the islands has corresponded with a rise in migration to the U.S., New Zealand, France and Australia. That began to change dietary habits as family members abroad introduced those back home to Western eating and sent money home, giving locals the means to buy more food. Today, this six-island nation in the South Pacific Ocean tops the scales as one of the fattest in the world.

2) Kiribati, 81.5 percent

Between 1964 and 2001, food imports to the least developed Pacific nations, such as Kiribati, which comprises 33 islands clustered around the equator, increased six-fold, according to the Food and Agriculture Organisation, a United Nations agency established to fight world hunger. Those imports led to a huge influx in fatty food and processed meat, such as Spam and mutton flaps (fatty sheep scraps), often sold at lower prices than native food.

3) U.S., 66.7 percent

In the early 1960s, 24 percent of Americans were overweight. Today, two-thirds of Americans are too fat, and the numbers on the scale keep going up. Health experts attribute the rise to an over-production of oil, fat and sugar — the result of government farm subsidies started in the 1970s that made it much cheaper to manufacture products like high fructose corn syrup, a common ingredient in processed foods. “On top of that, investment policies changed in the early 1980s to require corporations to report growth to Wall Street every 90 days,” said Marion Nestle, a nutrition professor at New York University and author of the book “Food Politics.” “This made food companies seek new ways to market to the public. Obesity was collateral damage.”

4) Germany, 66.5 percent

When Germany found out that it was the fattest nation in Europe, health experts blamed the usual suspects: beer, fatty foods and lack of physical activity. Like the rest of the world, Germans are suffering from an easy availability of junk food and more sedentary jobs and lifestyles. As part of the government’s campaign to reduce obesity levels by 2020, it has launched programs to serve more fruits and vegetables in public schools.

5) Egypt, 66 percent

In the 1960s, Egypt produced enough food to feed its people a steady diet of red meat, poultry, lentils, maize and dairy products. But by the 1980s, the population had outgrown food production, leading to an increase in food imports that created poorer eating habits. Obesity among Egyptian women is particularly high, often attributed to cultural taboos on women exercising or playing sports.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Efeitos da Simulação de Combates de Muay Thai na Composição Corporal e na Força Muscular

Por: Anderson Cardoso

Introdução:
O Muay Thai é uma arte marcial tailandesa que é derivada das
táticas de guerra dos campos de batalha siameses. Do ponto de vista fisiológico, o Muay Thai é uma atividade de intensidade variável (máxima e submáxima) com pequenos intervalos de recuperação. Objetivos: Os objetivos desse estudo foram avaliar os efeitos agudos da prática do Muay Thai na composição corporal e em indicadores gerais de manifestação de força. Metodologia: Nove lutadores do com 25,55 ± 5,24 anos de idade e graduação superior à faixa marrom em Muay Thai, com tempo de prática de 8 ± 2 anos voluntariaram-se para o estudo. Foram realizadas mensurações de estatura, massa corporal, dobras cutânenas para determinação de porcentagem de gordura, circunferências corporais, salto horizontal com contramovimento (SHCM), para a determinação da força rápida e o teste de flexão abdominal modificado (30 segundos) para determinar a resistência de força. As medidas foram coletadas antes e depois de uma simulação de combates de Muay Thai (dez combates de 3´ com 1´ de intervalo), a taxa de sudorese foi mensurada apenas depois das lutas. Os resultados encontrados estão ilustrados na tabela 1: Tabela 1: Resultados obtidos nas mensurações realizadas antes e depois dos combates de Muay Thai.

Antes Depois
Massa Corporal (Kg) 84,90 ± 9,28 83,40 ± 2,97*
Taxa de Sudorese (mL/min) -- 35,41 ± 21,77
Circunferências (cm) 382,44 ± 20,95 381,57 ± 13,94
% de Gordura 12,01 ± 5,78 11,45 ± 5,70*
SHCM (m) 2,20 ± 0,08 2,12 ± 0,08
Abdominais 30" (repetições) 35,44 ± 4,30 33,11 ± 4,40*
* = p < 0,05 e -- = não foi mensurado.

Conclusão:
Conclui-se que a simulação de combates reduziu a massa corporal e a porcentagem de gordura dos lutadores, provavelmente em função da perda de líquidos e consumo de substratos energéticos como ácidos graxos e glicogênio muscular. Os combates simulados também reduziram a capacidade dos atletas resistirem ao esforço, porém com a manutenção da velocidade, indicando a necessidade de incremento do volume dessa variável no programa de treinamento dos lutadores.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Nem Toda Atividade Física Traz Qualidade de Vida

A prática de atividades físicas não se traduz, necessariamente, em mais qualidade de vida. É preciso avaliar o tipo de atividade e as circunstâncias em que ela é praticada. Essa relação foi o tema de um estudo de doutorado defendido pela professora Ana Lúcia Padrão dos Santos, em agosto último, na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, sob orientação do professor Antônio Carlos Simões. A relação entre atividade física e qualidade de vida a princípio pode parecer óbvia, mas a pesquisa mostrou o contrário.
Ana Lúcia explica que é fácil cometer equívocos quando se estuda esses dois temas sem o rigor acadêmico em relação aos conceitos. “Estudamos qualidade de vida segundo um conceito científico, pois ela pode ser avaliada sob inúmeros aspectos e ser relacionada a diferentes motivadores. Já na atividade física, usamos uma abordagem mais ampla, considerando-a como todo movimento feito por uma pessoa no período de 24 horas” esclarece.

Ana Lúcia entrevistou 228 universitários, sendo 59 homens e 169 mulheres, com idade média de 28,7 anos, todos voluntários de uma instituição de ensino superior privada. A avaliação foi comparar os entrevistados com altos índices de qualidade de vida com aqueles que tinham um alto índice de gasto energético ao longo do dia.

A pesquisa avaliou os entrevistados numa escala científica que mostra o quanto uma pessoa é ativa fisicamente. “Pedimos ao entrevistado para preencher um questionário respondendo quantas horas por dia ele realiza diversas atividades, como dormir, assistir televisão, varrer o chão, caminhar, cuidar do jardim, subir escadas, fazer exercícios na academia, correr, jogar futebol, entre outros” explica a pesquisadora.

A qualidade de vida, segundo o método utilizado na pesquisa, pode ser avaliada sob quatro domínios principais: saúde e funcionamento; sócio-econômico; psicológico e espiritual; e familiar. Em diversas sociedades esses componentes pesam de formas diferentes. “De um modo geral, a qualidade de vida é avaliada segundo o que é importante para a pessoa pesquisada”, esclarece Ana Lúcia.

O resultado foi que os dois índices não coincidiram. As análises mostraram que não houve relações estatisticamente significativas entre os diferentes níveis de atividade física e os índices de qualidade de vida no grupo pesquisado. O gasto energético, pura e simplesmente, não se traduz necessariamente nos domínios de qualidade de vida estudados.

“Por exemplo, durante a revisão da literatura existente, pesquisamos um estudo que mostrava pessoas que trabalham muito em trabalhos intelectuais [pouca atividade física]. Elas têm maior salário e maior qualidade de vida” conta a professora, “mas isso não significa o contrário, ou seja, que pessoas que praticam atividades físicas tenham menor qualidade de vida”.

Equívocos conceituais
O tema qualidade de vida é um assunto muito falado na sociedade, mas pouco estudado cientificamente. “Existem muitas confusões. A qualidade de vida é um termo multidisciplinar, podendo ser associada ao salário, ao prazer da profissão ou à prática de atividades físicas” explica Ana Lúcia. “Ela não pode ser analisada isoladamente, ou seja, existem vários fatores que pesam para compor a qualidade de vida.”

Para a professora, o questionário é importante porque os próprios entrevistados não têm noção se fazem ou não atividades. “Por exemplo, um deles respondeu que não fazia atividades físicas pois ficava muito cansado com seu trabalho como carteiro, ou seja, ele praticava muita atividade física, mas não sabia disso”.

Atividade e exercício físico
A pesquisa distinguiu o que é exercício físico e atividade física. Fazer um exercício físico voluntariamente, como praticar um esporte ou fazer academia, cientificamente, é diferente de simplesmente gastar energia caminhando para ir ao trabalho ou subindo escadas.

“É preciso considerar o tipo de exercício físico que a pessoa está praticando, por isso consideramos a atividade física num conceito mais amplo”, explica Ana Lúcia. Segundo a professora, é preciso esclarecer os conceitos do estudo com um certo rigor científico, para que não haja interpretações equivocadas sobre a pesquisa.
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Assessoria de Imprensa da USP

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Exercícios e Câncer de Próstata

Agência FAPESP – Apenas 15 minutos diários de exercícios físicos foram suficientes para reduzir a taxa de mortalidade em pacientes com câncer de próstata, aponta estudo apresentado em conferência da Associação de Fronteiras de Pesquisa em Câncer nos Estados Unidos, que termina nesta quarta-feira (9/12), em Houston.

“Identificamos benefícios com níveis de atividade facilmente atingíveis. Os resultados sugerem que homens com câncer de próstata deveriam fazer alguma atividade física para sua saúde”, disse Stacey Kenfield, da Escola de Saúde Pública Harvard, autora principal do estudo.

Os pesquisadores avaliaram os níveis de atividade física de 2.686 pacientes, tanto antes como depois de terem sido diagnosticados com câncer. Pacientes com diagnóstico de metástase não foram incluídos no estudo.

Homens que mantiveram três horas ou mais dos chamados equivalentes metabólicos por semana – que equivalem a correr, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis por meia hora por semana – apresentaram risco 35% menor de mortalidade geral do que os demais.

Com relação a caminhadas, os pesquisadores observaram que os pacientes que andaram mais de quatro horas por semana tiveram um risco 23% menor de mortalidade por qualquer causa quando comparados com os que andaram menos de 20 minutos por semana.

Não foi apenas o tempo: a velocidade também contou bastante. Aqueles que andaram mais de 90 minutos em um ritmo normal para acelerado apresentaram risco de morte 51% menor do que aqueles que andaram menos e em ritmo menos intenso.

Mas a caminhada não mostrou efeito específico na mortalidade por câncer de próstata. Entretanto, o cenário foi outro com exercícios mais vigorosos. Homens que mantiveram pelo menos cinco horas semanais de atividades físicas vigorosas tiveram redução no risco de mortalidade pela doença.

“Esse é o primeiro grande estudo populacional a examinar os exercícios em relação à mortalidade em sobreviventes de câncer de próstata. Não conhecemos os efeitos moleculares exatos que a atividade física tem sobre a doença, mas sabemos que os exercícios influenciam um número de hormônios que se estima estarem envolvidos com a doença, além de melhorar a função imunológica e reduzir inflamações”, disse Stacey.

“Como esses fatores atuam em conjunto para afetar o câncer de próstata do ponto de vista biológico é algo que ainda teremos que descobrir. Mas, por enquanto, os dados obtidos permitem indicar que cinco horas ou mais de exercícios vigorosos por semana podem diminuir a taxa de mortalidade devido à doença”, afirmou.

http://www.agencia.fapesp.br/materia/11472/divulgacao-cientifica/exercicios-e-cancer-de-prostata.htm

Treinamento Funcional X Musculação na Melhoria da Capacidade Funcional em Idosos

Por: Bruno Gaspar Vieira

Com a evolução da sociedade moderna podemos verificar que o número de idosos vemaumentando cada vez mais devido à evolução das áreas médicas, e pelo maior cuidado com a saúde. Porém um fator preocupante é que concomitantemente com esse aumento trás a elevação do número de idosos dependente, que devido à falta de exercício físico ou de um treino adequado, tem sua capacidade funcional afetada. Esses idosos considerados sedentários possuem uma maior possibilidade de desenvolver problemas como sarcopênia, osteoporose, problemas psicológicos e perda na capacidade funcional. O estudo visa analisar qual treino é mais efetivo quando tratamos da melhora da Capacidade Funcional em indivíduos de terceira idade. Buscamos na literatura a relação entre o treino funcional, a musculação e seus benefícios. Para complementar utilizamos a pesquisa de campo com aplicação de um questionário que possuía perguntas que tinham como objetivo comparar os resultados da musculação e do treino funcional nesses indivíduos. Serviram de amostra para nossa pesquisa 14 indivíduos com idades superiores á 60 anos que treinam em academias de Campinas e Amparo. Foi encontrada uma melhora significativa com relação a atividades realizadas no dia a dia (AVDs e AIVDs) em indivíduos que realizaram o treino funcional e naqueles que usaram esse tipo de treino para complementar o treino de musculação.
Concluímos que é de extrema importância continuação e outros estudos nessa área, pois a tendência da população idosa é crescer a cada ano atingindo uma expectativa de vida cada vez maior com isso eleva a importância de estudos que visam treinos mais efetivos para a melhora da qualidade de vida e diminuição da dependência desses indivíduos.