segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Profissional de Educação física nas Unidades de Saúde da Família

É comprovado cientificamente que participar de um programa de exercício físico é a maneira mais inteligente e econômica de se prevenir doenças e se manter saudável. A Participação do Profissional de Educação Física nas USF se refere a programação e supervisão das atividades físicas, presencial ou a distância (individuais e em grupo) dos pacientes, após consulta médica. No caso dos atendidos pelo Programa Hiperdia, as atividades poderão ser ministradas nos dias das reuniões, adequando-as às realidades locais e às características específicas de cada um (IV DIRETRIZES BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2006).

Propor e executar um programa de exercício físico para os atendidos pela USF é alcançar algo além da repetição de movimentos e fazer a manutenção dos músculos, tendões e ligamentos. Assim como também é possível fazer com que, por exemplo, os idosos tenham uma opção e motivo para sair de casa aumentando sua alta-estima. Principalmente os idosos sentem falta de atividades que os façam se integrar com a comunidade.

PHORTE TV AO VIVO SOBRE CARREIRA PROFISSIONAL - DIA 1 DE SETEMBRO

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Colesterol em tempo real



Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Centro de Lasers e Aplicações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), desenvolveram um novo método laboratorial para detectar a quantidade de colesterol em tempo real no sangue de pacientes.

O sistema, que está em processo de patenteamento, também detecta o mau colesterol (LDL) com mais precisão do que os métodos convencionais. A pesquisa foi coordenada por Lília Coronato Courrol, professora da Unifesp, campus de Diadema, que desde 1986 desenvolve estudos na área de espectroscopia óptica.

O colesterol é uma substância complexa do tipo lipídio-esteróide que, em sua forma pura, é um sólido cristalino, branco e inodoro. Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, é também um reagente de partida para a biossíntese de hormônios como cortisol e testosterona, dos sais biliares e da vitamina D.

Mas o excesso de colesterol no sangue, resultado da grande ingestão de alimentos com gorduras saturadas, é considerado uma das principais causas de riscos para o desenvolvimento de doenças cardíacas.

O novo método consiste em adicionar o complexo európio-tetraciclina, que contém íons de terras raras (grupo de elementos químicos também chamados lantanídeos), a uma gota de sangue total ou fracionado do paciente. A molécula de tetraciclina, conhecido antibiótico usado para infecções bacterianas, nesse caso tem a função de fixar os íons de európio formando com eles um complexo solúvel em água.

O complexo európio-tetraciclina absorve luz no azul e emite no vermelho e os dados são tratados em um software. Para que seja possível relacionar a intensidade de luz emitida à concentração de colesterol total ou de LDL, uma fonte de excitação (LED) provoca luminescência de modo que o resultado possa ser medido por um sistema de detecção com o auxílio de um fotodiodo.

Com a medição da intensidade de luz emitida o resultado é conhecido em tempo real. Para as análises que utilizam métodos convencionais, o resultado chega a demorar até três dias úteis.

“O processo que acaba de ser desenvolvido é relativamente simples, rápido e de baixo custo. A determinação do colesterol, seja total ou fracionado, é feita pela adição da amostra contendo colesterol à solução európio-tetraciclina”, disse Lília.

Biossensor
Segundo a pesquisadora, vários trabalhos científicos têm sido propostos para a determinação de concentrações de colesterol. Mas, em geral, as medidas são baseadas em espectrofotometria, método que requer procedimentos de alto custo devido à utilização de enzimas caras em várias etapas do ensaio.

“No sistema desenvolvido o complexo európio-tetraciclina é utilizado como biossensor do colesterol. A tetraciclina é uma macromolécula que captura o íon em uma solução, absorve a energia de radiação incidente e transfere essa energia para o európio”, explicou.

Complexos európio-tetraciclina foram utilizados, conta Lília, por aumentar a sensibilidade e seletividade em bioanálises, devido a particularidades em suas características ópticas tais como grande intensidade de fluorescência. Os pesquisadores desenvolveram ainda o protótipo de um equipamento para determinação do colesterol utilizando o método.

“No equipamento, a medida da emissão do európio foi possível de ser realizada com um LED violeta como fonte de excitação. O fotodiodo apresentou sensibilidade para ser usado como sensor de colesterol total e de suas frações, convertendo a intensidade de luz emitida pelo európio. O protótipo é de fácil portabilidade, oferece rapidez nos resultados e têm elevada sensibilidade”, apontou.

Para os próximos passos do trabalho está prevista a criação de um sensor portátil, como os existentes para medição de glicose e pressão arterial, de modo que se possa medir o colesterol total e estimar o LDL em casa. “Pretendemos procurar um parceiro na indústria para viabilizar a produção do equipamento, que deverá custar, no máximo, R$ 100”, disse Lília.

Ela lembra que o mau colesterol está fortemente associado com o risco de doenças cardíacas, uma vez que, quando depositado na parede das artérias, é responsável por iniciar um processo chamado aterosclerose, caracterizado pelo acúmulo de lipídios dentro e ao redor das células, provocando o estreitamento dos vasos.

“Calcula-se que esse fenômeno seja responsável por cerca de 500 mil ataques cardíacos por ano em todo o mundo. O colesterol LDL mantém uma relação direta com a prevalência de enfermidade coronariana, incluindo aterosclerose e hipertensão. Valores elevados de colesterol LDL estão associados com risco aumentado dessas doenças”, disse.

De acordo com a Associação Norte-Americana do Coração, níveis normais de colesterol total sangüíneo se encontram abaixo de 200 miligramas por decilitro (mg/dl), enquanto que concentrações acima de 240 mg/dl são fatores de alto risco para doenças coronarianas. Por essas razões o colesterol se tornou um dos principais parâmetros em diagnósticos clínicos de rotina.

O projeto de desenvolvimento do método e do protótipo teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio a Pesquisa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto do Milênio de Fluidos Complexos. Participaram pesquisadores do Instituto de Física e do Instituto de Ciências Biomédicas, ambos da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: Agência FAPESP

Repoxygen - Um Gene Supelementar da Epo

Este produto permite a introdução discreta no organismo de um gene supelementar da EPO. Uma arma temível Tudo começou em Janeiro de 2006 no curso do processo do antigo treinador da Alemanha Oriental Thomas Springstein. Os investigados revelaram ter encontrado então em sua casa a pista de um e-mail onde se podia ler: “É muito difícil de conseguir o novo Repoxygen. Me dê por favor novas instruções de modo que eu possa encomendar os produtos antes do Natal”.
Até então, o Repoxygen era somente um futuro “gene-medicamento” desenvolvido por uma empresa obscura de biotecnologia britânica, a Oxford Biomedica, para combater a anemia severa. Um gene-medicamento é simplesmente um DNA humano capaz de, uma vez injetado no músculo do indivíduo, produzir uma substância vital (hormônio, proteina) que os genes naturais do doente não podem produzir. É a base da terapia gênica. O Repoxygen contém uma cópia normal do gene humano da famosa EPO, esse hormônio renal que desencadeia na medula óssea a produção de
uma grande quantidade de glóbulos vermelhos.
A EPO tornou-se a vedete do doping high-tech há mais ou menos uma década atrás, mas os dopados sabem que os exames anti-doping podem detectá-la. Eis de onde surgiu a idéia deste doping genético mais difícil de detectar.... Os testes com animais do que devia se tornar uma terapia gênica foram decepcionantes : babuínos que receberam o Repoxygen por injeção intra-muscular se puseram a fabricar o hormônio EPO em tal quantidade, e de modo tão incontrolável, que eles produziam quilos de glóbulos vermelhos. Era preciso sangrá-los diariamente para que sobrevivessem!
Um outro estudo em primatas também virou um drama: a injeção desencadeou uma reação relâmpago de defesa do organismo e os animais tendo se tornado incapazes de produzir novamente glóbulos vermelhos tornaram-se rapidamente tão anêmicos que fora preciso praticar-lhes a eutanásia..

Desvio terapêutico
A vontade de dar outro rumo à terapia gênica médica “legítima” por atletas e treinadores para fins de doping não nasceu ontem e não diz respeito apenas à EPO. Genes da Insulina, do Hormônio do Crescimento, da testosterona ou de fatores do crescimento estariam nos próximos anos no programa das farmácias especializadas e da equipe médica dos atletas.
Aliás, desde 2003, a comissão de Genética da Agência Mundial Antidoping ficou furiosa : a Ama financiou 25 programas de pesquisa nos laboratórios da Dinamarca, Suécia, Estados Unidos e França.
Trata-se de detectar nos ’dopados’ a presença do gene suplementar do hormônio de crescimento, da EPO e da miostatina. Presume-se que outros trabalhos realizados pela Universidade da Flórida e o INSEM, em Nantes coloquem a disposição testes eficazes de detecção dos vírus que servem como veículos dos genes do doping.
Mas, até agora, nenhum projeto resultou em um teste válido por via sanguínea ou urina. O doping genético só pode ser descoberto fazendo-se uma biopsia nos músculos dos atletas!
Repoxygen foi abandonado no seu desenvolvimento clínico pela Oxford Biomedica em 2007 : caro demais comparado aos outros tratamentos eficazes e já autorizados para as anemias. Mas os atletas estão dispostos a tudo: quando Lee Sweeney, um biólogo da Universidade da Pennsylvania, criou no começo dos anos 2000 os ratos "Schwarzenegger" com 30% a mais de massa muscular em lhes injetando um gene IGF1 que controla o crescimento muscular, ele foi inundado de pedidos de atletas. Todos voluntários, quaisquer que fossem ser as conseqüências
por terem se tornado cobaias humanas. E sites da Internet já fazem a promoção de produtos de doping genético como o Repoxygen.

A matéria em francês traduzida na íntegra por Alvaro Ribeiro, advgogado, amante dos esportes, dedicado nos últimos anos ao estudo dos fenômenos doping, “condutas dopantes” e “lazer desviante”. http://alvaroribeiro.net/

O Colesterol é

uma substância gordurosa encontrada em todas as células no nosso corpo. Ele é essencial para a formação das membranas celulares, para a síntese dos hormônios esteroidais como a testosterona, estrogênio, cortisol e outros, para a produção da bile, para digestão de alimentos gordurosos, para formação da mielina (uma bainha que cobre os nervos), para metabolização de algumas vitaminas (A, D, E e K) etc...

O colesterol tem 2 origens: a endógena, ou seja, produzido pelo nosso próprio corpo, principalmente pelo fígado, e a exógena, adquirida através dos alimentos.

Como se trata de uma substância gordurosa, ela não se dissolve no sangue. É igual a gotas de óleo na água. Portanto, para viajar através da corrente sanguínea e alcançar os tecidos periféricos, o colesterol precisa de um transportador. Essa função cabe as lipoproteínas que são produzidas no fígado. As principais são:

- VLDL (Very low-density lipoprotein)
- LDL (Low-density lipoprotein)
- HDL ( High-density lipoprotein)

O VLDL transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol. O LDL transporta colesterol e um pouco de triglicerídeos. O HDL faz o caminho inverso, tira colesterol dos tecidos e devolve para o fígado que vai excretá-lo nos intestinos.

Elevadas concentrações de VLDL e o LDL estão associados a deposição de gordura na parede dos vasos, levando a formação de placas. Esse processo é chamado de ateroesclerose. Essas placas de gordura diminuem a luz dos vasos. Também causam lesão direta na parede, diminuindo a elasticidade das artérias. Tudo isso favorece a obstrução do fluxo de sangue e do aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos. O resultado final é o infarto, o AVE, a isquemia dos membros etc...

Enquanto que o LDL e o VLDL levam colesterol para as células e facilitam a deposição de gordura nos vasos, o HDL faz o inverso, promove a retirada do excesso de colesterol, inclusive das placas arteriais.

Por isso, denominamos o HDL como colesterol bom, e o VLDL e o LDL como colesterol ruim.

A produção as lipoproteínas são reguladas pelos níveis de colesterol. Colesterol derivado de gorduras saturadas e gordura trans favorecem a produção de LDL enquanto que gordura insaturada encontrada no azeite, peixes, castanhas, promove a produção do HDL.

Há muito tempo deixamos de valorizar o valor do colesterol total ( HDL + LDL + VLDL) e passamos a dar mais atenção aos valores individuais de HDL e LDL.

Então quais são os valores de HLD e LDL normais e quais são perigosos?

LDL
Menor que 100 - Ótimo
Entre 101 e 130 - Normal
Entre 131 e 160 - Normal/alto
Entre 161 e 190 - Alto
Maior que 190 - Muito alto

HDL
Menor que 40 - Baixo (ruim)
Entre 41 e 60 - Normal
Maior que 60 - Alto (ótimo)

Uma dieta rica em gorduras insaturadas e pobres em saturadas está indicada para todas as pessoas. O aumento do colesterol LDL está relacionado a fatores genéticos e alimentares. Uma vez que 75% do colesterol é endógeno e apenas 25% vem da alimentação, algumas pessoas não conseguem normalizar os níveis de LDL apenas com dieta e precisam tomar medicamentos. Exercicios físicos também ajudam a elevar o HDL e diminuir o LDL.

A decisão de quando começar os remédios depende dos valores de LDL e HDL , mas também da presença de outros fatores de risco para doença cardiovascular, nomeadamente:

- Cigarro
- Hipertensão
- Diabetes
- Insuficiência renal crônica
- Obesidade
- Sindrome metabólica
- Idade maior que 45 anos.

Quanto mais fatores de risco você tiver, mais baixo deve ser seu colesterol. Portanto tome cuidado com o que você ingere.

Fonte: www.mdsaude.com

Pagando promessa

Boas ondas



Christobal de Col do Peru, Sally Fitzgibbons da Australia, Adriano de Souza do Brazil, Mick Fanning da Australia, Michel Bourez da Polinesia Francesa, Jordy Smith da Áfricadp Sul

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Atividade Física e lazer diminuem risco de câncer. Provado.

Um estudo avaliou a relação de atividade física no lazer com mortalidade por câncer e demonstrou que os homens que dedicam o tempo livre de lazer para pescar, fazer caminhadas, correr, tem menor risco de morrer de câncer. Foi investigado um grupo 2560 homens de meia idade da Finlândia Oriental sem história de câncer em um período de 16.7 anos, relacionando um total de 181 mortes. Foram analisados o nível de atividade física, idade, consumo de álcool, fumo, IMC, ingestão de fibras e gorduras.
Segundo o estudo uma atividade física de baixa intensidade, 1.2 METs, é relacionada a uma diminuição da mortalidade de câncer principalmente de pulmão e cânceres gastrointestinais. Homens com atividade física de intensidade maior a 5.2 METs tiveram um mais baixo risco morte quando comparado com homens cuja intensidade da atividade física era de 3.7 METs. Os homens que se exercitaram com maiores intensidades durante pelo menos 30 minutos por dia tiveram "uma redução de 50 por cento no risco de morrer prematuramente de câncer", diz Sudhir Kurl, diretor médico da School of Public Health and Clinical Nutrition at the University of Kuopio in Finland e um dos autores do estudo.
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Intensity of leisure-time physical activity and Cancer mortality in men

Jari A Laukkanen 1, Rainer Rauramaa 2, Timo H Makikallio 3, Adetunji T Toriola 4 and Sudhir Kurl 5*

1 1Research Institute of Public Health, School of Public Health and Clinical Nutrition, University of, Finland
2 Kuopio Research Institute of Exercise Medicine, Kuopio, Finland, Department of Clinical Physiolog, Finland
3 5Division of Cardiology, Department of Internal Medicine, University of Oulu, Oulu, Department of M, Finland
4 School of Public Health and Clinical Nutrition, University of Kuopio, Finland,, Finland
5 Research Institute of Public Health, School of Public Health and Clinical Nutrition, Finland

Gigolô trainer

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Menina de 13 anos detonando no parkour

A capoeira nas aulas de Educação Física: vivências e discussões a partir da abordagem crítica emanicipatória

Por Eliton Clayton Rufino Seara

O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa no qual busquei disponibilizar o conhecimento da capoeira em uma visão crítico-emancipatória no sentido de propor uma visão crítica dos alunos acerca do contexto atual em que vivem. Procurei trabalhar os elementos teóricos e práticos que compõem o universo desta manifestação cultural, com objetivo de instigar e aguçar o poder de criticidade dos educandos. O método utilizado visou-se em uma abordagem de ensino crítico-emancipatória, levando em consideração os componentes desta abordagem, as competências: objetiva, social e comunicativa. Esta pesquisa de campo foi realizada uma escola municipal de Balneário Camboriú com alunos do ensino fundamental. Ao iniciar meu trabalho com este estagio, pude observar que a cultura da escola com relação à Educação Física tem grande influência nas atitudes dos alunos com novas propostas de ensino e de movimento. O tema não teve a aceitação de todos os alunos no inicio, porem com o passar das aulas houve um interesse maior de muitos alunos, havia aqueles que já tinham realizado a prática, e se interessavam mais pelas aulas, mas mesmo assim não consegui atingir a todos os alunos, e fazer com que estes participassem. Com todas as dificuldades encontradas e que se analisa a importância do estágio, pois é neste processo que se constrói a docência. Leia mais

A difícil tarefa de entrar para o cenário internacional

A recente notícia de que o Brasil saltou da 15ª para a 13ª posição de produção científica mundial foi motivo de alegria para o ministro de Ciência e Tecnologia e acadêmicos. Trinta e dois novos periódicos nacionais entraram para o Thomson Reuters-ISI, base internacional de dados responsável pela indexação de publicações científicas do mundo todo, o que ocasionou um crescimento no número de artigos em espantosos 56% em relação a 2007, chegando a um total de 30.145. A conquista de mais espaço no rol dos periódicos considerados de qualidade tem aumentado nas últimas décadas, como fruto do amadurecimento e consolidação do sistema de ciência e tecnologia no país. Ainda assim, apenas 0,94% dos 11 mil periódicos indexados na base internacional são brasileiros ou então 0,42% da ainda mais seleta base Journal Citation Report. O foco agora deve ser em medir e impulsionar a qualidade do que se publica. Leia mais

Financiamento do Ministério da Saúde Para Progrmas de Atividade Física


Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde
PORTARIA Nº 139, DE 11 DE AGOSTO DE 2009

Art. 1º Estabelecer mecanismo de repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Municipais, Estaduais e do Distrito Federal, por meio do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde, para ações específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na integração das ações de Vigilância em Saúde, Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças e Agravos Não Transmissíveis com a Estratégia de Saúde da Família, perfazendo um investimento de R$ 34.000.000,00 (trinta e quatro milhões de reais) para o ano de 2009, sendo R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) para cada um dos 850 (oitocentos e cinqüenta) entes federados.

Art. 2º Os recursos de que trata esta Portaria destinam-se a projetos que visem à implantação, implementação, fortalecimento e/ou continuidade de iniciativas vinculadas à Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis relativas às sete ações específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde listadas a seguir:

I - Prática Corporal/Atividade Física;

II - Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito;

III - Prevenção da Violência e Estímulo à Cultura de Paz;

IV - Redução da Morbimortalidade em Decorrência do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas;

V - Prevenção e Controle do Tabagismo;

VI - Alimentação Saudável; e

VII - Promoção do Desenvolvimento Sustentável.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

“QUEM SOU EU? PERGUNTA A EDUCAÇÃO FÍSICA NO TRABALHO COM A TERCEIRA IDADE”

Este trabalho apresenta dados parciais de uma pesquisa desenvolvida na UFSM, com financiamento da Rede CEDES do ME, e tem por objetivo avaliar o trabalho desenvolvido em várias cidades com a população da terceira idade. Estão sendo investigadas 31 cidades -onde acontecem as ações- e onde se inserem 38 Instituições de Ensino Superior, entidades privadas, prefeituras, sistema “S”, grupos de pesquisa do CNPQ, publicações dos líderes dos grupos e coordenadores dos projetos universitários. Após a definição da quais cidades seriam incluídas, elaboraram-se os instrumentos, que foram dispostos em uma página, onde os colaboradores colocam os dados e podem visualizar parte dos resultados gerais, estabelecendo assim interlocução com outros projetos.

Download aqui

Freerunning Parkour Berlin

"Não é feitiçaria, é tecnologia!"... Aparelhos bizarros e inúteis





Efeitos dos exercícios concentricos contra excêntricos no treinamento resistido em adultos jovens

O British Journal of Sports Medicine publicou recentemente o resumo de Roig e colaboradores, o trabalho tem como objetivo determinar se exercício excêntrico é superior ao exercício concêntrico em ganhos em força e massa muscular.
“Foram executadas meta-análises para comparações entre o treinamento excêntrico e concêntrico como meio para melhorar força e massa. Análises de intensidade de exercício, velocidade de movimento e modo de contração foi a metodologia executada para determinar a importância de parâmetros diferentes de treinamento. Meta-análises mostraram que quando exercício excêntrico executado com intensidades mais altas comparadas ao treinamento concêntrico a força total e força excêntrica aumentaram mais significativamente. Porém, no treinamento concêntrico, o ganho de força depois que treinamento excêntrico parece mais específico em termos de velocidade e modo de contração. Treinamento excêntrico executado a intensidades altas mostrou para ser mais efetivo promovendo aumentos em massa de músculo. As análises de sugerem que a superioridade de treinamento de excêntrico para aumentar força múscular e massa parece ser relacionada às cargas mais altas desenvolvido durante contrações excêntricas. O padrão de neural especializado de ações excêntricas explica a especificidade alta de ganhos de força possivelmente depois de treinamento excêntrico. “

The effects of eccentric versus concentric resistance training on muscle strength and mass in healthy adults: a systematic review with meta-analysis. British Journal of Sports Medicine 2009;43:556-56

sábado, 8 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Limitações de relação da Circunferência Cintura-quadril (CCQ)

Por que circunferência de cintura é com o passar do tempo é um melhor preditor da mudança em gordura visceral que a relação de cintura-quadril (CCQ)?

WHR=CCQ; weight=peso; waist=cintura,
BMI=IMC (indice de massa corporal)


Este caso apresenta uma mulher jovem com um índice de massa de corporal (IMC) normal de 22 kg/m2, uma circunferência de cintura de 72 cm, quadril de 95 cm, e um CCQ de 0.76. Em período de 20 anos, esta mulher ganhou uma quantia significativa de peso e gordura de corporal. A circunferência tato da cintura quanto do quadril dela aumentaram consideravelmente que não produziu nenhuma mudança em na relação CCQ nestes 20 anos. Acumulação de gordura visceral aumentou substancialmente, e esta mudança poderia ter sido predita monitorando ao passar do tempo a circunferência da cintura. Porém, devido ao aumento simultâneo do quadril, um médico que só focaliza no CCQ teria sido enganado desde que a relação da CCQ não pôde localizar adequadamente com o passar do tempo a mudança na quantia de gordura visceral.
Sabendo que há uma acumulação seletiva de tecido gorduroso visceral com idade, e tal acumulação seletiva de gordura visceral, é prognóstico do desenvolvimento de anormalidades metabólicas. Evidenciando com o passar do tempo que acumulação de gordura visceral, e não acumulação de gordura subcutânea, é o ponto chave das anormalidades metabólicas de obesidade.

Fonte: Lipids Online

Síndrome Metabólica

As doenças associadas ao sedentarismo têm se tornado um problema de saúde pública mundial e estudos apontam que a inatividade física tem sido responsável por até 11,7% das mortes em países desenvolvidos. A intervenção com terapias não-medicamentosas como a prática regular da atividade física promove a perda de peso, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial (HA), diabetes mellitus (DM), dislipidemia (1). Devido a esses fatores, um programa adequado de exercício físico se faz necessário para prevenir, reabilitar ou limitar o efeito das doenças relacionadas ao estilo de vida sedentário (2) incluindo fatores de risco da síndrome metabólica (SM).
A National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) define como SM a agrupamento de fatores de risco cardiovascular, dentre elas a obesidade central, a resistência de insulina (RI), a dislipidemia e HA. A International Diabetes Federation (IDF), com base na NCEP-ATP III, redefiniu padrões para SM, enfatizando a obesidade central de acordo com o grupo racial do indivíduo (3).
Segundo recomendações da IDF, a intervenção inicial para o tratamento da SM é a mudança do estilo de vida adotando restrição calórica, tendo uma perda de 5 a 10 por cento de peso no primeiro ano, aumento moderado de atividade física e reeducação alimentar (4).
Estudos demonstram que a reeducação alimentar pode ter o maior impacto em perda de peso em curto prazo. Porém, os efeitos benéficos do exercício não resultam somente na redução de peso e mudanças de composição do corpo. Tanto o exercício resistido quanto o aeróbio promovem benefícios substanciais em fatores relacionados à saúde e ao condicionamento físico, e níveis mais altos de aptidão cardiorrespiratória estão associados com reduções em mortalidade por doenças cardiovasculares independente de mudanças no peso corporal.
A diminuição da força muscular e o envelhecimento estão associados a uma série de disfunções metabólicas. O treinamento de força (TF) também é indicado para a prevenção dos grupos de fatores de risco da SM. A incidência da SM é bem menor em indivíduos com maior nível de força comparado com outros com menor nível. Considerando esses fatores, os indivíduos com síndrome metabólica obterão maiores benefícios com a prática regular de atividade física se for planejada de forma individualizada, focalizando a melhora de seu estado de saúde, e considerando seu estado de saúde, fatores de risco e capacidade física, bem como sua história e metas.

Referências:
1. John M. Jakicic and Kara I. GallagherExercise Considerations for the Sedentary, Overweight Adult
2. JOYNER, Public Health: What Does it Mean and Who Can Benefit? ACSM, 2001, REW-PUBLIC HEALTH
3. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: http://www.idf.org/webdata/docs/IDF_Meta_def_final.pdf, acessado em 13/10/08.
4. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: http://www.idf.org/webdata/docs/MetS_def_update2006.pdf, acessado em 13/10/08.