As doenças associadas ao sedentarismo têm se tornado um problema de saúde pública mundial e estudos apontam que a inatividade física tem sido responsável por até 11,7% das mortes em países desenvolvidos. A intervenção com terapias não-medicamentosas como a prática regular da atividade física promove a perda de peso, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial (HA), diabetes mellitus (DM), dislipidemia (1). Devido a esses fatores, um programa adequado de exercício físico se faz necessário para prevenir, reabilitar ou limitar o efeito das doenças relacionadas ao estilo de vida sedentário (2) incluindo fatores de risco da síndrome metabólica (SM).
A National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) define como SM a agrupamento de fatores de risco cardiovascular, dentre elas a obesidade central, a resistência de insulina (RI), a dislipidemia e HA. A International Diabetes Federation (IDF), com base na NCEP-ATP III, redefiniu padrões para SM, enfatizando a obesidade central de acordo com o grupo racial do indivíduo (3).
Segundo recomendações da IDF, a intervenção inicial para o tratamento da SM é a mudança do estilo de vida adotando restrição calórica, tendo uma perda de 5 a 10 por cento de peso no primeiro ano, aumento moderado de atividade física e reeducação alimentar (4).
Estudos demonstram que a reeducação alimentar pode ter o maior impacto em perda de peso em curto prazo. Porém, os efeitos benéficos do exercício não resultam somente na redução de peso e mudanças de composição do corpo. Tanto o exercício resistido quanto o aeróbio promovem benefícios substanciais em fatores relacionados à saúde e ao condicionamento físico, e níveis mais altos de aptidão cardiorrespiratória estão associados com reduções em mortalidade por doenças cardiovasculares independente de mudanças no peso corporal.
A diminuição da força muscular e o envelhecimento estão associados a uma série de disfunções metabólicas. O treinamento de força (TF) também é indicado para a prevenção dos grupos de fatores de risco da SM. A incidência da SM é bem menor em indivíduos com maior nível de força comparado com outros com menor nível. Considerando esses fatores, os indivíduos com síndrome metabólica obterão maiores benefícios com a prática regular de atividade física se for planejada de forma individualizada, focalizando a melhora de seu estado de saúde, e considerando seu estado de saúde, fatores de risco e capacidade física, bem como sua história e metas.
Referências:
1. John M. Jakicic and Kara I. GallagherExercise Considerations for the Sedentary, Overweight Adult
2. JOYNER, Public Health: What Does it Mean and Who Can Benefit? ACSM, 2001, REW-PUBLIC HEALTH
3. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: http://www.idf.org/webdata/docs/IDF_Meta_def_final.pdf, acessado em 13/10/08.
4. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: http://www.idf.org/webdata/docs/MetS_def_update2006.pdf, acessado em 13/10/08.
A National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) define como SM a agrupamento de fatores de risco cardiovascular, dentre elas a obesidade central, a resistência de insulina (RI), a dislipidemia e HA. A International Diabetes Federation (IDF), com base na NCEP-ATP III, redefiniu padrões para SM, enfatizando a obesidade central de acordo com o grupo racial do indivíduo (3).
Segundo recomendações da IDF, a intervenção inicial para o tratamento da SM é a mudança do estilo de vida adotando restrição calórica, tendo uma perda de 5 a 10 por cento de peso no primeiro ano, aumento moderado de atividade física e reeducação alimentar (4).
Estudos demonstram que a reeducação alimentar pode ter o maior impacto em perda de peso em curto prazo. Porém, os efeitos benéficos do exercício não resultam somente na redução de peso e mudanças de composição do corpo. Tanto o exercício resistido quanto o aeróbio promovem benefícios substanciais em fatores relacionados à saúde e ao condicionamento físico, e níveis mais altos de aptidão cardiorrespiratória estão associados com reduções em mortalidade por doenças cardiovasculares independente de mudanças no peso corporal.
A diminuição da força muscular e o envelhecimento estão associados a uma série de disfunções metabólicas. O treinamento de força (TF) também é indicado para a prevenção dos grupos de fatores de risco da SM. A incidência da SM é bem menor em indivíduos com maior nível de força comparado com outros com menor nível. Considerando esses fatores, os indivíduos com síndrome metabólica obterão maiores benefícios com a prática regular de atividade física se for planejada de forma individualizada, focalizando a melhora de seu estado de saúde, e considerando seu estado de saúde, fatores de risco e capacidade física, bem como sua história e metas.
Referências:
1. John M. Jakicic and Kara I. GallagherExercise Considerations for the Sedentary, Overweight Adult
2. JOYNER, Public Health: What Does it Mean and Who Can Benefit? ACSM, 2001, REW-PUBLIC HEALTH
3. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: http://www.idf.org/webdata/docs/IDF_Meta_def_final.pdf, acessado em 13/10/08.
4. The IDF consensus worldwide definition of the metabolic syndrome. Disponível em: http://www.idf.org/webdata/docs/MetS_def_update2006.pdf, acessado em 13/10/08.
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