A teoria de transição epidemiológica foi criada a partir do conceito de transição demográfica e é descrita como mudanças seculares dos padrões de saúde e doença relacionados aos fatores sócio-econômicos e ambientais (Omran, 1996). De acordo com Barreto citado por Pitanga (2004), no século XIX são estabelecidas as bases históricas da epidemiologia moderna com a classificação das eras epidemiológicas.
A transição da sociedade tradicional para a sociedade moderna caracteriza-se pela evolução progressiva de um perfil de alta mortalidade por doenças infecciosas para um outro onde predominam os óbitos por doenças cardiovasculares, neoplasias, causas externas, obesidade, hipertensão, diabetes melito e outras doenças consideradas crônico degenerativas (Omran, 1971). E é justamente na era das crônico-degenerativas que diversos estudos relacionados a epidemiologia da atividade física ganharam maior importância como meio de promoção à saúde.
O processo de transição epidemiológica alterou o padrão de morbi-mortalidade na população onde as doenças hipocineticas passaram a ser a principal causa de óbitos da população. Análises epidemiológicas demonstraram que muitos indivíduos morreram simplesmente por serem sedentários, por isso, a partir destes resultados a atividade física passa a ser vista em diversos países como uma questão de saúde pública (GHORAYEB, 1999).
Atualmente, apesar do sedentarismo chegar a níveis epidêmicos ele não é um problema novo. Há registros, não científicos, que no Brasil Colônia as conseqüências já eram observadas e relatadas em 1808 pelo comerciante inglês John Luccock, um dos primeiros a atravessar o oceano para estabelecer uma base de comércio em terras brasileiras. Testemunha do estilo de vida das mulheres da corte, Luccock conta que as damas brasileiras, cheias de escravas e escravos domésticos, eram umas preguiçosas, que sequer estendiam a mão para apanhar um objeto e aos 30 anos, eram velhas, gordas, de pele enrugada. Passados 196 anos a despretensiosa observação do inglês reforça a afirmação de que “um estilo de vida fisicamente ativo propicia uma mudança no comportamento dos indivíduos contribuindo na redução de diversos agravos a saúde” (Pitanga, 2004; 49).
Referências:
OMRAM. A R. The epidemiologic in the Amercian Panamerican. Healt Organization & University of Maryland at College Park, 1996.
PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde. São Paulo: Phorte, 2004.
GHORAYEB N., CARVALHO T. LAZZOLI J. K. O exercício: Preparação fisiológica, avaliação médica aspectos especiais e preventivos. Atividade Física Não -competitiva para população. São Paulo: Editora Atheneu, 1999.
A transição da sociedade tradicional para a sociedade moderna caracteriza-se pela evolução progressiva de um perfil de alta mortalidade por doenças infecciosas para um outro onde predominam os óbitos por doenças cardiovasculares, neoplasias, causas externas, obesidade, hipertensão, diabetes melito e outras doenças consideradas crônico degenerativas (Omran, 1971). E é justamente na era das crônico-degenerativas que diversos estudos relacionados a epidemiologia da atividade física ganharam maior importância como meio de promoção à saúde.
O processo de transição epidemiológica alterou o padrão de morbi-mortalidade na população onde as doenças hipocineticas passaram a ser a principal causa de óbitos da população. Análises epidemiológicas demonstraram que muitos indivíduos morreram simplesmente por serem sedentários, por isso, a partir destes resultados a atividade física passa a ser vista em diversos países como uma questão de saúde pública (GHORAYEB, 1999).
Atualmente, apesar do sedentarismo chegar a níveis epidêmicos ele não é um problema novo. Há registros, não científicos, que no Brasil Colônia as conseqüências já eram observadas e relatadas em 1808 pelo comerciante inglês John Luccock, um dos primeiros a atravessar o oceano para estabelecer uma base de comércio em terras brasileiras. Testemunha do estilo de vida das mulheres da corte, Luccock conta que as damas brasileiras, cheias de escravas e escravos domésticos, eram umas preguiçosas, que sequer estendiam a mão para apanhar um objeto e aos 30 anos, eram velhas, gordas, de pele enrugada. Passados 196 anos a despretensiosa observação do inglês reforça a afirmação de que “um estilo de vida fisicamente ativo propicia uma mudança no comportamento dos indivíduos contribuindo na redução de diversos agravos a saúde” (Pitanga, 2004; 49).
Referências:
OMRAM. A R. The epidemiologic in the Amercian Panamerican. Healt Organization & University of Maryland at College Park, 1996.
PITANGA, Francisco José Gondim. Epidemiologia da atividade física, exercício físico e saúde. São Paulo: Phorte, 2004.
GHORAYEB N., CARVALHO T. LAZZOLI J. K. O exercício: Preparação fisiológica, avaliação médica aspectos especiais e preventivos. Atividade Física Não -competitiva para população. São Paulo: Editora Atheneu, 1999.
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